segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Alívio


A primeira foi na testa.
A segunda foi no peito. Daí então tudo escureceu, Após um clarão que de repente se deu. A camiseta ensopada, Pesava colada nas costas, Sentia um medo profundo Era aquilo o fim de tudo? Todos dispersam á procura de proteção Mas eu não, já não dá... Já não dá pra correr, se proteger Fui atingido... Mas já não ligo. Alívio.


A primeira gota foi na testa, A segunda gota foi no peito. Daí então tudo no céu escureceu Após clarão de um trovão que se deu. A camiseta ensopada, tanta água Pesava colada nas costas Sentia um medo profundo. Seria aquilo o fim de tudo? Dilúvio? Todos dispersam á procura de proteção Sob masquises Mas eu não, na verdade nem quis Já não dá pra correr, e pra quê? Se proteger de quê? Fui atingido pelo temporal, desprevinido Mas já não ligo, a chuva é meu batismo. Alívio...

Um comentário:

  1. Pois é nego... mas não é a realidade feita de um monte de palavras e o entendimento das coisas um sucessão de cortes secos, maldosos, inescrupulosos? Isso me fez lembrar um livro do Bansky, onde com na capa mostra a imagem de um homem, punk, de máscaras, em movimento para lançar alguma coisa... uma pedra? um homoltofe? uma granada? quando vc vira o livro vc percebe que e uma flor... pois é... vc julgou a realidade por metadde da coisa que viu e pirou... às vezes falta palavra e tão dizendo que a gente é louco.. mas porque não sumir com algumas? Seja o corte do bem ou do mal... a realidade precisa de um pouco mais de carinho e observação... continue nesse rap irmão... porque esse tem o ritmo da coisa..

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